Professor é preso no AM após alunas denunciarem abusos sexuais à direção de escola
Vítimas emprestavam a borracha uma das outras como código de socorro, para sinalizar que estavam sofrendo algum abuso por parte do homem. Prisão ocorreu segu...
Vítimas emprestavam a borracha uma das outras como código de socorro, para sinalizar que estavam sofrendo algum abuso por parte do homem. Prisão ocorreu segunda-feira (16), em Juruá. Policiais efetuaram a prisão na segunda-feira (16). Divulgação/PC-AM Um professor, de 37 anos, foi preso suspeito de estupro, importunação sexual e aliciamento contra oito alunas, com idades entre 10 e 11 anos, de uma escola no município de Juruá, interior do estado. De acordo com a polícia, as vítimas emprestavam a borracha uma das outras como código de socorro, para sinalizar que estavam sofrendo algum abuso por parte do homem. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp A prisão ocorreu na segunda-feira (16), no bairro Nova Esperança, em cumprimento a um mandado de prisão. Conforme o delegado Bruno Rafael Nunes, da 70ª DIP, as investigações iniciaram a partir da denúncia do Conselho Tutelar de Juruá, após a diretoria da escola municipal onde o autor lecionava comunicá-los sobre os abusos praticados contra as vítimas. “As crianças foram as responsáveis por relatarem à diretoria sobre o crime. Quando o caso nos foi comunicado, de imediato, iniciamos as escutas especializadas das vítimas, e de forma espontânea, elas contaram todos os atos cometidos pelo professor”, disse o delegado. De acordo com o delegado, as alunas criaram um mecanismo de defesa para pedir socorro umas às outras sempre que se sentiam ameaçadas por ele. “Elas relataram que o medo era tão grande que, como código de socorro, elas pediam borrachas emprestadas como sinal de que estavam prestes a sofrer algum abuso e para fugir do professor. Com os elementos de informações e provas, foi representada pela prisão preventiva do infrator, e a ordem judicial foi cumprida no bairro Nova Esperança, em Juruá”, finalizou. Segundo o delegado, até o momento, oito vítimas foram ouvidas, porém, a autoridade policial acredita que o número possa aumentar na medida que o caso for divulgado. O professor responderá por estupro de vulnerável, importunação sexual e aliciamento e já se encontra à disposição do Poder Judiciário.