Após morte de adolescente, Ministério Público amplia ações em escola e reforça apoio a familiares da vítima em Manaus
Adolescente tem a vida interrompida por espancamento em Manaus Rede Amazônica O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) adotou novas medidas de preve...

Adolescente tem a vida interrompida por espancamento em Manaus Rede Amazônica O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) adotou novas medidas de prevenção e acolhimento após a morte do adolescente Fernando Vilaça da Silva, de 17 anos, ocorrida em 5 de julho, no bairro Gilberto Mestrinho, zona leste de Manaus. A iniciativa busca evitar casos semelhantes no ambiente escolar e fortalecer o apoio às famílias atingidas pela violência. Fernando foi espancado no dia 3 de julho, na rua Três Poderes, em Manaus, e morreu dois dias depois no hospital, após não resistir aos ferimentos. De acordo com a Polícia Civil, o jovem foi alvo de injúrias homofóbicas que motivaram o ataque. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Juventude (CAO-IJ), o MP encaminhou os familiares da vítima ao Núcleo de Acolhimento às Vítimas de Crimes e Vulneráveis (Naviv/Recomeçar), onde vão receber atendimento psicológico, apoio social e orientação jurídica. Também foram mobilizados o Núcleo Permanente de Autocomposição (Nupa) e o Projeto Escola em Paz, com ações diretas na escola frequentada por Fernando e pelos demais envolvidos. As atividades incluem rodas de conversa, escutas especializadas com professores e oficinas de prevenção à violência. De acordo com o MP, as ações têm foco na reparação dos impactos emocionais, reconstrução do ambiente escolar e fortalecimento dos vínculos comunitários. CASO FERNANDO: Segundo adolescente suspeito de espancar jovem até a morte após injúria homofóbica é apreendido em Manaus O caso O adolescente de 17 anos morreu após agressões causadas por dois adolescentes, no bairro Gilberto Mestrinho, zona leste de Manaus. Apesar de ter sido socorrido e encaminhado aos hospitais e prontos-socorros Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo e Dr. João Lúcio Pereira Machado, Fernando não resistiu aos ferimentos. A investigação mostrou que Fernando sofreu o chute, caiu no chão, bateu a cabeça e teve uma convulsão. O caso é tratado como homicídio motivado por preconceito, sendo relacionado à possível orientação sexual da vítima, algo que não foi citado pela família, mas identificado ao longo da apuração. Os dois adolescentes envolvidos devem responder por ato infracional análogo a homicídio qualificado por motivo fútil. Um deles já foi internado na Unidade de Internação Provisória (UIP), onde permanece à disposição do Juizado Infracional. Família pede Justiça por adolescente espancado até a morte