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Após flagrante de banhistas, Prefeitura de Manaus deve anunciar liberação da Praia da Ponta Negra

Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com s...

Após flagrante de banhistas, Prefeitura de Manaus deve anunciar liberação da Praia da Ponta Negra
Após flagrante de banhistas, Prefeitura de Manaus deve anunciar liberação da Praia da Ponta Negra (Foto: Reprodução)

Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com seca severa, praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, é interditada para banho Carolina França/Rede Amazônica A Prefeitura de Manaus anunciará nesta quinta-feira (26) as ações para a liberação da Praia da Ponta Negra. O anúncio vai ocorrer após flagrante feito pela Rede Amazônica de banhistas desrespeitando os avisos de interdição para banho, em vigor desde 17 de setembro. Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Na terça-feira (24), o nível do rio alcançou 17,09 metros, conforme medição do Porto de Manaus. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp A gestão municipal informou, por meio de nota, que o anúncio sobre a liberação do banho na Praia da Ponta Negra será feito às 9h de quinta-feira (26), no anfiteatro do complexo turístico, na Zona Oeste de Manaus. No entanto, ainda não foi especificado o horário ou o dia em que o espaço estará disponível para uso. Apesar da liberação que será anunciada, o local permanece interditado nesta quarta-feira (25), feriado de Natal. No entanto, uma equipe da Rede Amazônica flagrou banhistas no local e constatou que algumas placas de interdição e a cerca que delimita a área interditada foram vandalizadas. Ainda segundo a Prefeitura de Manaus, o monitoramento das condições de banho na praia foi intensificado nos últimos 15 dias, com a solicitação de laudos e relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros. A interdição foi necessária devido à proximidade do fim do aterro perene e o leito natural do Rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno, como buracos, desníveis, depressões e até surgimento de bancos de areia, durante os movimentos de cheia e vazante. Em 2013, a Prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), que resultou na adoção de normas para o uso da praia. De acordo com o TAC, a interdição pode ser aplicada sempre que laudos e relatórios comprovarem que as condições da praia se tornam imprópria para os banhistas, como ocorreu neste ano após o Rio Negro atingir 12,11 metros, o menor nível já registrado em mais de 120 anos de medição. Banhistas ignoram interdição e são flagrados na Praia da Ponta Negra