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Casos e mortes por vírus respiratórios caem no Amazonas no início de 2025

Covid-19 ainda é a principal causa de óbitos, mas estado registra queda de 32% nos casos graves e quase 28% nas mortes

Casos e mortes por vírus respiratórios caem no Amazonas no início de 2025
Casos e mortes por vírus respiratórios caem no Amazonas no início de 2025 (Foto: Reprodução)

O Amazonas registrou queda nos casos e mortes por vírus respiratórios entre 1º de janeiro e 3 de maio deste ano, segundo boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) divulgado nesta segunda-feira (6). O relatório mostra uma redução de 32,3% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por vírus, em comparação com o mesmo período de 2024.

Foram notificados 1.274 casos de SRAG em 2025, dos quais 433 foram atribuídos a vírus respiratórios. No ano passado, o número foi de 609. As mortes também caíram: foram 26 neste ano, contra 35 no mesmo intervalo de 2024 — uma redução de 27,8%.

Apesar da queda, a Covid-19 segue como o principal vírus respiratório letal no estado, sendo responsável por 20 das 26 mortes registradas. Também houve óbitos por influenza A (3), influenza B (2) e parainfluenza (1).


Grupos mais afetados

Nas últimas três semanas, as faixas etárias com maior incidência de SRAG foram:

Pessoas entre 40 e 59 anos ou com 60 anos ou mais (24%)

Crianças de até 4 anos (18%)

Crianças de 5 a 9 anos (9%)

Jovens e adultos de 10 a 39 anos (3%)


Vírus mais identificados no estado

Entre os vírus detectados em amostras analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-AM), os mais comuns foram:

Influenza A: 40,8%

Rinovírus: 39,2%

Influenza B: 17,6%

Adenovírus: 7,3%

Coronavírus (SARS-CoV-2): 0,2%


Prevenção e atendimento

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, reforçou que a rede estadual dispõe de 17 unidades de referência para atendimento de casos de SRAG, com estrutura para triagem, testagem e tratamento. Casos leves devem ser encaminhados às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e os graves, para hospitais.

A FVS-RCP destaca medidas preventivas como a higienização das mãos, etiqueta respiratória, uso de máscaras por sintomáticos e vacinação contra Covid-19 e Influenza como principais formas de conter a disseminação dos vírus respiratórios no estado.

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