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Bar do Boi Caprichoso reúne gerações em noite de cultura amazônica no Sambódromo

Caprichoso lidera ensaio especial que prepara torcedores para o Festival de Parintins e forma novos admiradores do boi‑bumbá

Bar do Boi Caprichoso reúne gerações em noite de cultura amazônica no Sambódromo
Bar do Boi Caprichoso reúne gerações em noite de cultura amazônica no Sambódromo (Foto: Reprodução)

No último sábado (3), o Sambódromo de Manaus foi palco de mais uma edição do Bar do Boi nos Ensaios dos Bumbás, promovido pelo Movimento Marujada e pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Com o Boi Caprichoso como atração principal, o evento reforçou seu papel de preparação para o Festival de Parintins e de espaço de formação cultural, especialmente junto ao público infantil.

Ao som das toadas e sob o tema “Noite da Marujada de Guerra”, grupos como Troup Manaus e Corpo de Dança Caprichoso (CDC) Manaus deram o tom da “furiosa” na arena, acompanhados por artistas convidados—entre eles Patrick Araújo, André Vaz e Gabriel Tavares.

Para o levantador de toadas e item oficial do Caprichoso, Patrick Araújo, envolver as crianças é questão de sobrevivência da tradição:

“É o povo de Manaus e de Parintins que faz o espetáculo na arquibancada, e é fundamental que as crianças e os jovens estejam incluídos em tudo isso. Eles são o futuro do nosso Festival.”

Mães presentes reforçaram esse aprendizado afetivo. A policial militar Maici Guidão (torcedora do Garantido) levou a filha, torcedora do Caprichoso, para compartilhar a cultura do boi‑bumbá:

“O boi‑bumbá é cultura pura. Mesmo sendo de outra torcida, faço questão de trazer meus filhos, porque essa vivência é valiosa desde cedo.”

Para a pequena Pandora Manuella, de 10 anos, foi a oportunidade de sentir de perto o que antes só via em gravações:

“Eu adoro ver as coisas do boi. É muito legal e divertido. Ainda nunca vi o Festival ao vivo, mas tenho muita vontade.”

O casal parintinense Maria do Carmo e Leonaldo Rodrigues repetiu em Manaus a tradição de infância, levando a filha Ivy Maitê ao seu primeiro Bar do Boi:

“Hoje fizemos o mesmo com nossa filha. O boi é mais que cultura: é amor, memória e raiz.”

Com toadas entoadas com fervor, a edição de maio do Bar do Boi confirmou seu valor não só como entretenimento, mas como ponto de encontro entre passado e futuro. Ao integrar dança, música e aprendizado prático, o evento consolida-se como importante formador de plateia e garante que a identidade amazônica continue viva nas novas gerações.

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