Gás natural ganha espaço no Amazonas com adesão de novos consumidores

Hospital Santa Júlia é o primeiro hospital privado do estado a utilizar gás canalizado

A expansão do gás natural no Amazonas tem avançado significativamente, impulsionada pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) e pela crescente busca por soluções energéticas mais seguras e sustentáveis. Um exemplo recente é o Hospital Santa Júlia, em Manaus, que passou a utilizar gás natural canalizado em sua estrutura, tornando-se o primeiro hospital privado do estado a adotar essa tecnologia.  

A cozinha do hospital agora recebe abastecimento contínuo através da rede de gás natural da Cigás, garantindo energia para fogões e fornos sem a necessidade de armazenamento de botijões. Para viabilizar o sistema, foi instalada uma infraestrutura moderna, com tubulação subterrânea de polietileno de alta densidade (Pead) e um sistema de medição externo. A solução reduz riscos operacionais e otimiza o funcionamento das instalações.  

Segundo Clovis Correia Junior, diretor técnico-comercial da Cigás, o gás natural tem desempenhado um papel importante na eficiência energética de diversos setores. “O gás natural é menos poluente que outros combustíveis fósseis e sua distribuição canalizada elimina a necessidade de transporte por caminhões, otimizando a logística e aumentando a segurança para os consumidores,” explica o diretor.  

Expansão comercial  

O setor comercial também tem registrado um crescimento expressivo no uso do gás natural no estado. No primeiro bimestre de 2024, o consumo médio diário no segmento alcançou 7,3 mil metros cúbicos, representando um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2023. Restaurantes, supermercados, hotéis, hospitais e academias estão entre as quase 300 unidades consumidoras comerciais que utilizam o combustível para operações como climatização, preparação de alimentos e funcionamento de equipamentos.  

Eficiência e sustentabilidade

Além de ser economicamente vantajoso, o gás natural se destaca por suas características sustentáveis, emitindo menos gases poluentes quando comparado ao gás liquefeito de petróleo (GLP). Iniciativas como a do Hospital Santa Júlia reforçam a importância da transição energética e impulsionam a modernização no estado, alinhada às demandas ambientais e à eficiência no uso de recursos.  

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