Amazonas registra redução de óbitos por vírus respiratórios em 2025
Relatório da FVS-RCP aponta avanços no controle da Síndrome Respiratória Aguda Grave

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) atualizou, nesta segunda-feira (21/04), o Relatório Epidemiológico de Vírus Respiratórios, destacando queda nos óbitos e avanços no monitoramento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado.
De 1º de janeiro a 19 de abril de 2025, foram notificados 1.116 casos de SRAG, sendo 377 associados a vírus respiratórios, um aumento de 24,6% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da alta nos casos, o número de óbitos caiu 42,4%, com 19 mortes registradas este ano frente às 33 do ano anterior. Destas, 17 foram por Covid-19, 1 por rinovírus e 1 por parainfluenza. Faixas etárias mais afetadas e vírus identificados
Nas últimas três semanas, os grupos mais atingidos foram pessoas com 60 anos ou mais (29,4%), seguidos por menores de 1 ano (23,6%) e crianças de 1 a 4 anos (16,7%). Os vírus mais prevalentes em amostras analisadas pelo Lacen-AM incluíram rinovírus (47%), influenza A (25%) e influenza B (19,4%).
Estratégias de controle e assistência
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça que o atendimento inicial deve ocorrer em Unidades Básicas de Saúde, com hospitais disponíveis para casos mais graves. A rede estadual conta com 17 unidades de referência na capital, com equipes capacitadas para o tratamento de SRAGs.
Programas como o Alta Oportuna, implantados em prontos-socorros infantis, contribuem para o controle da SRAG ao entregar medicamentos e orientações aos pais no momento da alta hospitalar, evitando novas internações e desafogando a rede de urgência.
Medidas de prevenção
Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP, recomenda medidas como higienização das mãos, etiqueta respiratória e uso de máscaras por pessoas sintomáticas e grupos de risco. A vacinação contra Covid-19 e Influenza está disponível e é essencial para prevenir complicações graves e reduzir transmissões.
Essas estratégias mostram o compromisso das autoridades de saúde do Amazonas com a redução dos impactos das síndromes respiratórias na população.
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