Ex-BBB Davi Brito se torna réu por violência psicológica contra ex-namorada

Tamires Assis incentiva mulheres a denunciarem casos de agressão após episódio de ameaça

O campeão do “BBB 24”, Davi Brito, foi denunciado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e agora responde como réu em um processo por violência psicológica contra sua ex-namorada, a modelo amazonense Tamires Assis. O caso, que ganhou repercussão nacional, ocorreu em julho de 2024, quando Davi teria ameaçado Tamires durante uma videochamada, chegando a exibir uma arma de fogo.

Tamires se manifestou publicamente nesta sexta-feira (18), encorajando outras mulheres a denunciarem casos de violência. “Eu tive muito medo de fazer essa denúncia, mas não importa quem esteja do outro lado, nós somos mulheres. Toda mulher que sofre violência, seja ela psicológica, seja ela física, qualquer tipo de violência, tenham coragem de lutar pela vida de vocês”, declarou a modelo.

Impacto emocional e medidas legais

A modelo relatou o impacto emocional do episódio, destacando a importância de romper ciclos de violência. “É um assunto que dói muito no meu coração, mas é necessário a gente se apoiar. Pela saúde física e mental de vocês, porque assim vocês podem interromper um ciclo de violência que no futuro pode se tornar um feminicídio”, afirmou.

Após o registro do Boletim de Ocorrência em julho de 2024, a Polícia Civil do Amazonas concluiu que Davi também incitou ataques contra Tamires nas redes sociais. Em agosto, foi solicitado um pedido de prisão contra o ex-BBB, mas a Justiça ainda não decidiu se acata a solicitação. Enquanto isso, Davi segue respondendo ao processo em liberdade.

Histórico de polêmicas 

Além do caso de violência psicológica, Davi Brito esteve envolvido em outras controvérsias, como o término do relacionamento com Tamires após ela sofrer um aborto espontâneo e um episódio em que se recusou a fazer o teste do bafômetro durante uma blitz em Salvador.

O processo segue em andamento, e Davi ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. A Justiça concedeu medidas protetivas à modelo, e o caso é tratado como indicativo de violência de gênero, conforme a Lei Maria da Penha.